Racismo ambiental em debate na AESO-Barros Melo

Palestra sobre Racismo Ambiental acontece no cineteatro da instituição, no dia 29 de maio, às 14h

O racismo, ligado a perseguições raciais e sociais, pode ir além e afetar a área ambiental. O termo racismo ambiental diz respeito à existência de injustiças sociais contra grupos de etnias no usufruto da terra. De acordo com a Constituição de 1988 todos os tipos de cidadãos possuem direito a terra para morar ou trabalhar. Na prática alguns casos seguem o sentido contrário. Essas infrações de direitos ocorrem principalmente no campo e no meio urbano. O tema vai estar em debate nas Faculdades Integradas Barros Melo, na palestra “Racismo Ambiental” que acontece no dia 29 de maio, às 14h, no Cineteatro da instituição. O evento é gratuito e aberto ao público. As inscrições podem ser feitas aqui.

Para o evento, a instituição recebe Vera Baroni, advogada e militante que atua na defesa dos direitos humanos, no enfrentamento do racismo e principalmente das lutas das mulheres negras, e Girlana Diniz, gerente de Igualdade Racial na Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos na Prefeitura do Recife. As palestrantes debatem sobre o conceito de Racismo Ambiental e Políticas Públicas de atenção ao problema.

O objetivo da palestra é discutir o preconceito e racismo que menospreza grupos raciais, causando impactos ambientais de empreendimentos. Um exemplo são as construções de barragens, indústrias, rodovias e ferrovias, que podem ser ações racistas veladas, cujos impactos afetam diretamente classes étnicas e raciais mais baixas, seja pela remoção de habitantes ou pelos seus impactos na utilização recursos naturais.