Empresa pernambucana experimenta criação de novos instrumentos e interações musicais
Já pensou criar um instrumento musical a partir de um aparelho de telefone antigo? Essa é a proposta da empresa pernambucana Batebit Artesania Digital, que, desde 2014, trabalha na interseção entre tecnologia, música e dança, desenvolvendo instrumentos musicais digitais e instalações interativas, além de realizar apresentações e performances. Os sócio-fundadores, Filipe Calegario e João Tragtenberg, palestram sobre o negócio dia 13 de abril nas Faculdades Integradas Barros Melo (AESO).
O evento começa às 11h, na Sala 113, e é voltado para os alunos de Produção Fonográfica da IES. Na ocasião, os profissionais aproveitam para apresentar produtos e projetos desenvolvidos no Batebit, além de refletir sobre o impacto de novas interfaces na produção musical, na composição e na performance.
Quais as novas possibilidades de integração de mídias com a interfaces digitais? Como a música está sendo feita agora no Brasil e no Mundo? Qual o impacto as interfaces digitais tiveram no hip hop? O que sintetizadores e samplers têm a ver com o tecnobrega, o brega-funk e o funk carioca? Essas são algumas das perguntas a serem respondidas no encontro.
SOBRE A BATEBIT ARTESANIA DIGITAL
Batebit Artesania Digital é um espaço de experimentação para criação de novos instrumentos e interações musicais. O nome vem da aglutinação de BATE no sentido de bater a madeira, trabalho manual ou bater/tocar um instrumento musical; e a palavra BIT, que remete ao digital, computador, tecnologia digital.
Artesania tem a ver com o processo de experimentação manual de tentativa-e-erro a fim de encontrar possibilidades de construção de novos artefatos através da combinação de materiais diversos. Digital leva para a programação, a codificação, a relação com o computador, zeros e uns (110011010).
Batebit Artesania Digital é fruto da pesquisa “Diálogos entre a Lutheria Digital e a música popular pernambucana”, realizada pelos pesquisadores Filipe Calegario, Jerônimo Barbosa e João Tragtenberg.
aeso -
barros melo -
produção fonográfica -
voltar