Universitários desenvolvem jogo que aborda dificuldades de cadeirantes
“Olinda sob Rodas” tem 11 níveis que retratam as dificuldades de cadeirantes ao circularem pelo Sítio Histórico de Olinda
Um passeio sob rodas pelas ruas e ladeiras do Sítio Histórico de Olinda. Mas não de carro e nem de bike. A intenção do jogo “Olinda sob Rodas”, projeto desenvolvido por estudantes das Faculdades Integradas Aeso Barros Melo (AESO), é simular os problemas e os obstáculos que cadeirantes têm ao circular pela Cidade Alta da Marim dos Caetés.
O game foi desenvolvido pelos alunos do 2º período de Jogos Digitais, Rafhael Ronny, Giovanna Barbosa, Ana Catarina Santiago, Leandro Alves e Beatriz Regis, com orientação de Rogério Araújo, professor e coordenador do curso. O projeto nasceu na Maratona de Jogos Digitais da faculdade, que teve como tema “Acessibilidade em Olinda”, realizada entre os dias 24 e 31 de outubro.
O game foi pensado para o público infantil e passou por alguns ajustes. O objetivo é chamar atenção das pessoas, principalmente das crianças, para as dificuldades de mobilidade na cidade. E a arte não foi escolhida por acaso. O grupo escolheu o cartoon para ter mais proximidade com os pequenos.
“O jogo retrata as dificuldades diárias de um cadeirante nas ruas de Olinda. A jogabilidade simplificada e o estilo de arte cartoon atrai as crianças, que são o público-alvo do jogo. E por esta simplicidade a mensagem do jogo é passada de forma mais fácil e lúdica. Mensagem esta que é conscientizar sobre as dificuldades dos cadeirantes ao passear pelas ruas de Olinda. E essa mensagem se espalha facilmente, pois as próprias crianças irão comentar com seus pais sobre tais problemas, levando-os a ter mais empatia e buscar soluções, cuidando ainda mais da cidade e facilitando o tráfego dos cadeirantes”, explica a aluna Ana Catarina Santiago.
O jogo foi feito na modalidade Time Atack – o usuário tem a missão de resolver um quebra cabeça correndo contra o tempo. O jogador deve ultrapassar os obstáculos que aparecem no caminho do cadeirante – lixo, buracos, postes, etc.
Além disso, para compor a narrativa do game, os universitários fizeram um estudo sobre a cultura, história e turismo de Olinda. Nas telas estão presentes paisagens comuns de quem costuma passear pelo Sítio Histórico, como a Praça do Carmo, os Quatro Cantos e a sede da prefeitura. Para dar um tom educativo, o jogo de 11 níveis ainda traz dados sobre os pontos. Com o avanço do jogador, o número de provas cresce e o tempo para executá-las diminui.
O game ainda contou com a participação de Ana Carolina Araújo, aluna do curso de Publicidade e Propaganda da instituição. Ela é cadeirante e ficou responsável por testar o trabalho a fim de contribuir para o aperfeiçoamento do jogo, que prontamente foi aprovado.
“O professor Rogério me pediu para avaliar, eu achei legal. Eles (os estudantes) pensaram em algo diferente, fora da caixinha. O jogo mostra como as ruas têm problemas para quem está na cadeira, com exemplos reais das calçadas, que são, muitas vezes, quebradas, altas, desniveladas, com árvores. Ainda mais em Olinda, onde a gente vive, que é uma cidade turística e histórica, e precisa se adaptar para a gente aproveitar”, pontua.
Um passeio sob rodas pelas ruas e ladeiras do Sítio Histórico de Olinda. Mas não de carro e nem de bike. A intenção do jogo “Olinda sob Rodas”, projeto desenvolvido por estudantes das Faculdades Integradas Aeso Barros Melo (AESO), é simular os problemas e os obstáculos que cadeirantes têm ao circular pela Cidade Alta da Marim dos Caetés.
O game foi desenvolvido pelos alunos do 2º período de Jogos Digitais, Rafhael Ronny, Giovanna Barbosa, Ana Catarina Santiago, Leandro Alves e Beatriz Regis, com orientação de Rogério Araújo, professor e coordenador do curso. O projeto nasceu na Maratona de Jogos Digitais da faculdade, que teve como tema “Acessibilidade em Olinda”, realizada entre os dias 24 e 31 de outubro.
O game foi pensado para o público infantil e passou por alguns ajustes. O objetivo é chamar atenção das pessoas, principalmente das crianças, para as dificuldades de mobilidade na cidade. E a arte não foi escolhida por acaso. O grupo escolheu o cartoon para ter mais proximidade com os pequenos.
“O jogo retrata as dificuldades diárias de um cadeirante nas ruas de Olinda. A jogabilidade simplificada e o estilo de arte cartoon atrai as crianças, que são o público-alvo do jogo. E por esta simplicidade a mensagem do jogo é passada de forma mais fácil e lúdica. Mensagem esta que é conscientizar sobre as dificuldades dos cadeirantes ao passear pelas ruas de Olinda. E essa mensagem se espalha facilmente, pois as próprias crianças irão comentar com seus pais sobre tais problemas, levando-os a ter mais empatia e buscar soluções, cuidando ainda mais da cidade e facilitando o tráfego dos cadeirantes”, explica a aluna Ana Catarina Santiago.
O jogo foi feito na modalidade Time Atack – o usuário tem a missão de resolver um quebra cabeça correndo contra o tempo. O jogador deve ultrapassar os obstáculos que aparecem no caminho do cadeirante – lixo, buracos, postes, etc.
Além disso, para compor a narrativa do game, os universitários fizeram um estudo sobre a cultura, história e turismo de Olinda. Nas telas estão presentes paisagens comuns de quem costuma passear pelo Sítio Histórico, como a Praça do Carmo, os Quatro Cantos e a sede da prefeitura. Para dar um tom educativo, o jogo de 11 níveis ainda traz dados sobre os pontos. Com o avanço do jogador, o número de provas cresce e o tempo para executá-las diminui.
O game ainda contou com a participação de Ana Carolina Araújo, aluna do curso de Publicidade e Propaganda da instituição. Ela é cadeirante e ficou responsável por testar o trabalho a fim de contribuir para o aperfeiçoamento do jogo, que prontamente foi aprovado.
“O professor Rogério me pediu para avaliar, eu achei legal. Eles (os estudantes) pensaram em algo diferente, fora da caixinha. O jogo mostra como as ruas têm problemas para quem está na cadeira, com exemplos reais das calçadas, que são, muitas vezes, quebradas, altas, desniveladas, com árvores. Ainda mais em Olinda, onde a gente vive, que é uma cidade turística e histórica, e precisa se adaptar para a gente aproveitar”, pontua.