Reforma política democrática em debate no 3º Blogger
Em palestra proferida na tarde do sábado, dia 28, dentro da programação do 3º Blogger, o secretário geral da OAB-PE, Sílvio Pessoa de Carvalho Júnior, falou sobre a importância da mobilização da sociedade em prol da adesão ao projeto de lei de iniciativa popular da Reforma Política Democrática.
De acordo com ele, o momento é de ação para colher o maior número de adesões ao projeto. O objetivo é alcançar
1,5 milhão de assinaturas em todo o país. Ao pedir o apoio dos participantes do evento, Sílvio lembra que a íntegra do projeto de lei de iniciativa popular da Reforma Política Democrática, bem como o formulário para a coleta de assinaturas estão disponíveis no site http://www.reformapoliticademocratica.org.br/.
O projeto de lei é uma iniciativa da Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas, formado por 110 das mais representativas instituições e movimentos sociais do país. Dentre os pontos do projeto, destacam-se: a proibição do financiamento de campanha por empresas e adoção do Financiamento Democrático de Campanha; eleições proporcionais em dois turnos; Paridade de gênero na lista pré-ordenada e o fortalecimento dos mecanismos da democracia direta com a participação da sociedade em decisões nacionais importantes.
Promovido pela Associação dos Blogueiros do Estado de Pernambuco (AblogPE) e o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, o 3º Blogger lotou o auditório da Faculdade AESO Barros Melo, em Olinda. Além de Sílvio Pessoa, o painel sobre “A Reforma Política como passo às mudanças estruturais” contou com a participação do assessor jurídico da AblogPE, o advogado Jairo Medeiros.
O evento foi abertura na noite da sexta-feira, dia 27, com palestra do presidente do Barão de Itararé, o jornalista Altamiro Borges, autor do livro “A ditadura da mídia”. A programação, que seguiu até o domingo, dia 29, contou ainda com painéis temáticos sobre “Contexto geral pela luta da democratização no Brasil e no Mundo”; “Podemos ter uma mídia democrática e a nossa própria internet?”; e “Marco Civil da Internet e o futuro da Internet no Brasil”.