Game criado por estudantes simula desafios de cadeirante no Sítio Histórico de Olinda
Qualquer pessoa que caminha pelas calçadas desniveladas e esburacadas de Olinda (para não falar de toda Região Metropolitana do Recife) só pode imaginar as dificuldades que pessoas cadeirantes têm em circular pela cidade. Esse “desafio” inspirou alunos da Faculdades Integradas Barros Melo (AESO) a criarem o jogo Olinda sob rodas, dentro da Maratona de Jogos Digitais da universidade.
O projeto educativo, voltado para o público infantil, tem como proposta despertar o olhar das pessoas para a dificuldade de mobilidade na cidade. “A ideia da maratona era explorar a localização onde a própria faculdade está inserida, pensando em um problema cotidiano, e criando uma proposta que fosse levada ao público externo”, explica o professor Rogério Araújo, coordenador do curso de Jogos Digitais e orientador do desafio.
Desenvolveram o game os universitários Rafhael Ronny, Giovanna Barbosa, Ana Catarina Santiago, Leandro Alves e Beatriz Regis. Em Olinda sob rodas, a missão é ultrapassar os obstáculos que surgem no caminho do cadeirante pelo Sítio Histórico, como lixo entulhado, buracos, postes, etc. A partida se passa em ambientes comuns para quem circula pelo Sítio Histórico, como a Praça do Carmo, os Quatro Cantos e a Prefeitura.
“A parte mais difícil da concepção foi a finalização do projeto em si, buscando uma linguagem simplificada para o público”, afirma Rafhael Ronny. Para tornar o produto mais fiel à realidade enfrentada por portadores de deficiência, os alunos contaram com o apoio da estudante de Publicidade e Propaganda da FIBAM, Ana Carolina Araújo. Ela é cadeirante e testou o game, contribuindo para o aperfeiçoamento e assertividade da brincadeira.
Para Carol, o Olinda sob rodas relata bem os desafios da mobilidade na cidade. “O professor Rogério me pediu para avaliar, eu achei legal. Eles (os estudantes) pensaram em algo diferente, fora da caixinha. O jogo mostra como as ruas têm problemas para quem está na cadeira, com exemplos reais das calçadas, que são, muitas vezes, quebradas, altas, desniveladas, com árvores, etc. Ainda mais em Olinda, onde a gente vive, que é uma cidade turística e histórica, e precisa se adaptar para a gente aproveitar”, comenta.
“A proposta do Olinda sob rodas é fazer as pessoas refletirem sobre o assunto e se conscientizarem em relação às mudanças que podem ser feitas para facilitar a vida dos cadeirantes. A dinâmica propõe que o player se coloque no lugar deste cidadão e consiga enxergar os problemas que ele enfrenta diariamente. O usuário percebe os obstáculos e cria a noção da dificuldade de circulação, tomando medidas para facilitar esse caminho”, conclui o professor Rogério.
O projeto educativo, voltado para o público infantil, tem como proposta despertar o olhar das pessoas para a dificuldade de mobilidade na cidade. “A ideia da maratona era explorar a localização onde a própria faculdade está inserida, pensando em um problema cotidiano, e criando uma proposta que fosse levada ao público externo”, explica o professor Rogério Araújo, coordenador do curso de Jogos Digitais e orientador do desafio.
Desenvolveram o game os universitários Rafhael Ronny, Giovanna Barbosa, Ana Catarina Santiago, Leandro Alves e Beatriz Regis. Em Olinda sob rodas, a missão é ultrapassar os obstáculos que surgem no caminho do cadeirante pelo Sítio Histórico, como lixo entulhado, buracos, postes, etc. A partida se passa em ambientes comuns para quem circula pelo Sítio Histórico, como a Praça do Carmo, os Quatro Cantos e a Prefeitura.
“A parte mais difícil da concepção foi a finalização do projeto em si, buscando uma linguagem simplificada para o público”, afirma Rafhael Ronny. Para tornar o produto mais fiel à realidade enfrentada por portadores de deficiência, os alunos contaram com o apoio da estudante de Publicidade e Propaganda da FIBAM, Ana Carolina Araújo. Ela é cadeirante e testou o game, contribuindo para o aperfeiçoamento e assertividade da brincadeira.
Para Carol, o Olinda sob rodas relata bem os desafios da mobilidade na cidade. “O professor Rogério me pediu para avaliar, eu achei legal. Eles (os estudantes) pensaram em algo diferente, fora da caixinha. O jogo mostra como as ruas têm problemas para quem está na cadeira, com exemplos reais das calçadas, que são, muitas vezes, quebradas, altas, desniveladas, com árvores, etc. Ainda mais em Olinda, onde a gente vive, que é uma cidade turística e histórica, e precisa se adaptar para a gente aproveitar”, comenta.
“A proposta do Olinda sob rodas é fazer as pessoas refletirem sobre o assunto e se conscientizarem em relação às mudanças que podem ser feitas para facilitar a vida dos cadeirantes. A dinâmica propõe que o player se coloque no lugar deste cidadão e consiga enxergar os problemas que ele enfrenta diariamente. O usuário percebe os obstáculos e cria a noção da dificuldade de circulação, tomando medidas para facilitar esse caminho”, conclui o professor Rogério.