Clipagens

Estudantes aprendem publicidade na prática



Agência Experimental Inata, que funciona na Aeso, atende ONGs

Renatta Gorga



Preocupação social aliada ao aprendizado prático. Essa é a mistura que rege a Agência Experimental Inata. Formada pelos alunos do curso de Publicidade e Propaganda das Faculdades Integradas Barros Melo/Aeso, a empresa é vista como uma oportunidade de os estudantes praticarem, de forma voluntária, o conteúdo visto em sala de aula. Ademais, prestam serviços a Organizações Não Governamentais (ONGs) que não possuem condições de bancar campanhas publicitárias. “Vimos que precisávamos de um espaço para que os alunos treinassem o potencial. Para isso, resolvemos abrir a Inata, a fim de que essas instituições nos procurassem e pedissem ideias de planejamentos, criação de panfletos”, atestou a coordenadora do curso de Publicidade, Izabela Domingues.

E a ideia tem dado certo. Em funcionamento desde 2002, a agência abarca seis estagiários da própria faculdade. Todos dividem funções como em uma empresa profissional. “Eles se revezam na parte de atendimento, produção, criação, planejamento e direção de arte. Além disso, eles também têm a liberdade de dar sugestões para agregar o trabalho deles ao de outros cursos. Podem usar o laboratório de imagem, audiovisual, música”, ressaltou a coordenadora da Inata, Sandra Lima.

Apesar de não ter fins lucrativos e de os funcionários serem, ainda, iniciantes no que fazem, o trabalho não deixa de ser levado a sério. Todos possuem a capacidade de criarem qualquer peça publicitária. Desde a comunicação off-line (publicada em meios não digitais) a lançamentos de eventos com grande porte. O tempo é considerado o fator mais variável. A depender da complexidade, uma campanha pode durar de uma semana a dois meses para ser concluída.


Com relação ao atendimento de duas das três empresas com as quais trabalham, esse fica sob o comando da estudan­te Samanta Bezerra, 20. Há oito meses na Inata, ela informou já conhecer bem a rotina. “Quando a gente fecha o contrato com o cliente, a gente tem que visitá-lo na própria empresa, para já conhecer o ambien­te e perceber o que podemos utilizar do espaço. Então, fazemos um esqueleto do que a­quele cliente almeja. É como um histórico de tudo o que a empresa já fez e o que ela espera da nossa agência”, contou.

Passada a fase inicial, é chegada a hora de criar a ideia do produto. “Uma vez, a gente criou a campanha do ‘GTP+’, que era um espelho com a frase ‘como você gostaria de ser tratado se tivesse HIV?’. À medida que as pessoas recebiam o espelho e abriam, se deparavam com essa pergunta. Então, são coisas desse tipo, e a gente sempre tenta fazer algo diferente, em cada trabalho”, atestou Samanta.

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